Queda de Cabelo Eflúvio Telógeno
Os cabelos apresentam um ciclo biológico de crescimento, que pode ser simplificado em dois períodos principais: a fase anágena (quando os fios crescem) e a fase telógena (que é uma fase de repouso seguida por queda do fio). Em média, 80 a 90% dos fios encontra-se na fase anágena, enquanto apenas 10 a 20% dos fios apresenta-se na fase telógena. Levando em consideração o número total de fios no couro cabeludo, a porcentagem destes fios que se encontra na fase telógena, e o tempo que cada fio demora para cair depois que entra na fase telógena, concluímos que, em média, caem em torno de até 100 fios de cabelos por dia.
Queda de cabelos é uma queixa comum em consultório e uma de suas causas é o eflúvio telógeno. Nesta situação, há uma alteração no ciclo biológico dos cabelos, havendo um aumento da porcentagem dos fios telógenos e, consequentemente, maior perda de fios. Essa alteração pode ocorrer em diversas situações, como estresse psíquico, período após o parto, após infecções (como a dengue e o covid), após cirurgias, após dietas restritivas, perda de peso, anemia, alterações hormonais, interrupção de anticoncepcionais, uso de determinados medicamentos, carência de vitaminas e outros nutrientes, dentre outras situações que podem alterar o equilíbrio do organismo.
O principal tratamento do eflúvio telógeno é identificar sua causa e tratá-la. Em 30% dos casos não se identifica uma causa aparente e alguns autores acreditam que nestes indivíduos o eflúvio se manifeste como uma doença auto-imune.
Quando o fator desencadeante do eflúvio não é identificado nem tratado, o quadro pode cronificar, sendo denominado eflúvio telógeno crônico. Nesses casos, pode ocorrer afinamento global dos cabelos, acometendo não só a região frontal, mas também a região occipital (parte posterior da cabeça) e as regiões temporais. O paciente costuma observar, além da redução global do volume dos cabelos, rarefação nas regiões temporais (entradas).
Outras doenças também podem causar queda dos cabelos, como as alopecias cicatriciais (alopecia frontal fibrosante, líquen plano pilar, lúpus eritematoso) e a alopecia areata, que são doenças autoimunes; danos químicos aos cabelos; alopecia de tração por penteados e hábitos que tracionam os fios; tricotilomania, que é um hábito de puxar os fios, dentre outras.
Já a alopecia androgenética, mais conhecida por calvície, nem sempre cursa com queda de cabelo. O principal sintoma é o afinamento progressivo dos fios, que evolui para a rarefação (saiba mais sobre ela clicando aqui 😊). Mas é bem frequente que uma pessoa com alopecia androgenética passe por um episódio de queda de cabelos causado por um eflúvio telógeno e acabe tendo a oportunidade de receber o diagnóstico da alopecia, para tratar precocemente.
Diante da queixa de queda ou rarefação dos cabelos, é importante consultar um médico dermatologista, que irá examinar os cabelos e o couro cabeludo, e terá conhecimento para identificar doenças subjacentes que possam estar desencadeando o processo de queda. O médico dermatologista é o especialista para diagnosticar e prescrever o melhor tratamento para o seu cabelo.
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